quinta-feira, dezembro 21, 2006

Nem tudo muda

Contrariando tendências e expectativas, sou eu quem vai fazer os doces para o Natal da família. Não lembro de alguma vez ter tentado fazer doces na vida... Gelatina não vale, certo? E pipoca doce?

Mas precisa ser, acima de tudo, um doce diferente. Diferente dos pudins, bolos de mel e gelatinas coloridas com leite condensado, comuns nos encontros familiares. Até agora, só consegui pensar no doce que comi na casa do Hortinha há alguns dias: sorvete, chantilly, suspiros e calda de uva. Acho que esse eu consigo fazer. Mas preciso de mais!!! De preferência, de algum outro em que meu trabalho seja mais artesanal do que culinário, hohoho... Sugestões?

Aliás, descobri - depois de um ano trabalhando no Idec - que na casa da frente tem uma mangueira, aquela árvore que dá manga (hahaha). Hmmmm... Um doce com frutas também seria uma boa idéia, não?

Aliás (2), ontem comi um bolo musse de chocolate na festa de final de ano da APBM&F (um dos meus trabalhos). Estava uma delícia! A mesinha com doces era convidativa: pelo menos dez tipos diferentes, esperando para serem devorados! Mas cada pessoa só tinha direito a uma escolha. Difícil...

- Por favor, tem bolo musse de chocolate?

- Tem, é este aqui - responde simpaticamente o garçom.

- Você pode cortar um pedaço beeem grande pra mim?

- Beeem grande? - e o garçom me olha, disfarçando uma risada.

- Sim!!!

Nesse ritmo, 2007 que me aguarde!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Cidade Maravilhosa

Sempre volto do Rio mais feliz (e, desta vez, mais morena também). Passeios pelo Arpoador e dias esturricando em Ipanema, além do quarto barulhento do albergue são insubstituíveis.

Desta vez, o quarto era para 10 pessoas e minha cama - a parte de cima de um beliche - ficava encostada à janela do banheiro (que era tampada por um plástico azul luminoso). Apesar do cuidado precioso para que ninguém abrisse a janela e levasse meu rosto junto, aquele era o melhor lugar do albergue para saber das fofocas - de tudo o que rola quando todos estão dormindo... Engraçadíssimo!

Um ponto baixo da viagem foi a inimizade conquistada com um argentino. A situação foi a seguinte: era sábado à noite e fomos para a Lapa (eu, o Horta, o Luiz - que trabalha comigo e encontrei por acaso no Rio, e mais uma gringaiada que estava no albergue). Por incrível que pareça, a Lapa estava vazia. Uma meia dúzia de pessoas espalhadas pelas ruas e bares fechados - apesar de ser umas 2h da manhã. Com tanta animação, acabamos voltando para o albergue em uma das vans dirigidas muuuito cuidadosamente pelos motoristas cariocas.

Fui conversando com um argentino, que disse que a irmã é jornalista e trabalha no Clarín. Enfim, conversávamos sobre amenidades do mundo midiático quando, de repente, vi três baratas juntas passeando pelo calçadão e dei um salto corrido pra frente, a trotadas. O argentino, sem saber o motivo da minha corrida, saiu correndo também. Eu, já do outro lado da rua, parei, e ele chegou depois esbaforido. Quando soube o motivo da disparada, se recusou a falar comigo novamente. Atrás, o Horta, o Luiz e os outros gringos riam da cena...

Foi muito divertido! Já estou com saudade outra vez.