Sempre volto do Rio mais feliz (e, desta vez, mais morena também). Passeios pelo Arpoador e dias esturricando em Ipanema, além do quarto barulhento do albergue são insubstituíveis.
Desta vez, o quarto era para 10 pessoas e minha cama - a parte de cima de um beliche - ficava encostada à janela do banheiro (que era tampada por um plástico azul luminoso). Apesar do cuidado precioso para que ninguém abrisse a janela e levasse meu rosto junto, aquele era o melhor lugar do albergue para saber das fofocas - de tudo o que rola quando todos estão dormindo... Engraçadíssimo!
Um ponto baixo da viagem foi a inimizade conquistada com um argentino. A situação foi a seguinte: era sábado à noite e fomos para a Lapa (eu, o Horta, o Luiz - que trabalha comigo e encontrei por acaso no Rio, e mais uma gringaiada que estava no albergue). Por incrível que pareça, a Lapa estava vazia. Uma meia dúzia de pessoas espalhadas pelas ruas e bares fechados - apesar de ser umas 2h da manhã. Com tanta animação, acabamos voltando para o albergue em uma das vans dirigidas muuuito cuidadosamente pelos motoristas cariocas.
Fui conversando com um argentino, que disse que a irmã é jornalista e trabalha no Clarín. Enfim, conversávamos sobre amenidades do mundo midiático quando, de repente, vi três baratas juntas passeando pelo calçadão e dei um salto corrido pra frente, a trotadas. O argentino, sem saber o motivo da minha corrida, saiu correndo também. Eu, já do outro lado da rua, parei, e ele chegou depois esbaforido. Quando soube o motivo da disparada, se recusou a falar comigo novamente. Atrás, o Horta, o Luiz e os outros gringos riam da cena...
Foi muito divertido! Já estou com saudade outra vez.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Hahahaha, ah, hermanos hermanos...
Postar um comentário