Ando muito indecisa. Sempre mudei bastante de opinião sobre as pessoas, as relações, a importância de cada coisa, o que é ou não mais relevante. O problema é que ultimamente a intensidade e a rapidez de tudo isso está muito maior.
Sabe quando você encontrou o emprego que queria e diz “e daí”? Ou aquela pessoa que você se esforçou para reencontrar e acabou conseguindo, daí ninguém tinha o que falar? Ou aquela economia que você sempre quis fazer e finalmente conseguiu juntar o dinheiro, mas pra comprar o quê?
Sinto que tenho muitos planos, mas que nenhum deles é de verdade. Não que eu vá deixa-los pra trás não, ou que eles sejam fúteis. Muitas das coisas que quero fazer agora vou realmente fazer. Mas qual a importância delas de verdade para mim? Quantas vezes vou lembrar delas depois de concretizadas?
E apesar de pensar sobre isso, não me preocupo também. Acho que estou tranqüila demais. Talvez tenha me esforçado muito para aprender a não encanar com as coisas e estou o oposto do que sempre fui. E não tenho idéia se isso é melhor ou pior. Talvez seja indiferente. Ou talvez, na verdade, eu não tenha mudado em nada.
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2 comentários:
Lucinha Lucinha... as coisas às vezes demoram para acontecer... mas, você sabe, acho que já está tudo mais ou menos encaminhado. Só falta comprar a lumuniária para brilhar, hehehehe.
Acabei de lembrar do rafting. Vamos?
Nada que uma noite na mesa do bar com amigos não resolva.
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